Em um video onde mostra cães sendo usados como cobaias de agrotóxicos, uma organização de defesa dos animais dos EUA descobre que os testes são feitos a pedido da Anvisa para que os agrotóxicos possam ser vendidos no Brasil.
No video é possivel ver um cachorro da raça beagle, recebendo uma dose no agrotóxico e mesmo que sobreviva o cachorro é sacrificados depois dos testes.
Já falamos e provamos que testes em animais é algo inútil, mas parece que para Anvisa ainda não é, e uma observação esse mesmo produto para ser vendido no resto do mundo não precisa de teste em animais.
Segundo a organização Humane Society, em um dos testes da Dow AgroScienses, 36 beagles receberam a força altas doses de fungicidas e depois que todos os testes serão feitos os beagles são sacrificados.
De acordo com o fabricante, eles só fazem isso porque a Anvisa exige. Em publicação na revista americana Newsweek, Corteva disse que a empresa só testou produtos em animais quando exigido pelas autoridades regulatórias. A empresa argumentou que foi a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) que ordenou os experimentos.
“Concordamos que há melhores maneiras de obter os dados necessários para este estudo e temos trabalhado em estreita colaboração com a Humane Society dos dos Estados Unidos por muitos meses para incentivar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária a alterar seus requisitos de testes em animais para pesticidas”, informou a empresa em comunicado.
Fim do testes de animais no Brasil
Desde 2019, ativistas pelos direitos dos animais cobraram explicações sobre testes com cães da raça beagle e pediram o fim do uso de várias espécies de animais em pesquisas com medicamentos, cosméticos e agrotóxicos.
Procurada pela reportagem, a agência negou a exigência do teste e informou que não foi avisada da realização dos experimentos, que são de responsabilidade exclusiva da empresa. A Anvisa acrescentou que desde 2015 uma norma (RDC 35/2015) prioriza a substituição dos testes com animais por outros métodos.