A internet muitas vezes é usada para o mal, mas nesses últimos a internet foi fundamental para mostrar oa mundo a crueldade que fez o dentista americano Walter Palmer. O mesmo homem que mantou e decepou o Leão Cecil, que vivia no Zimbábue, o leão vivia protegido em uma área de proteção, e foi ilegalmente atraído para fora do perímetro seguro e morto.
Cecil tinha 13 anos e era uma das estrelas do Parque Nacional de Hwange, no Zimbabwe. Ele era carismático e tinha uma juba preta incomum, alem de não se incomodar para tirar fotos.
Palmer esta sendo processado pelo crime, mas na internet sua fama e carreira foi destruída, que o o obrigou a fechar seu consultório.
Entenda o caso
Os caçadores pagaram cerca de US$55 mil, quase R$ 200 mil, pela cabeça de Cecil,o animal usava um rastreador GPS exatamente para protegê-lo de caçadores, mas o equipamento foi removido por seus assassinos para despistar a guarda ambiental. O leão foi atingido, primeiro por uma besta (espécie de arco e flecha) e depois caçado numa perseguição que durou 40 horas para ser morto por disparo de arma no fim.
O pior é que Cecil era o macho alfa, o líder de um bando de leões com 24 filhotes, que agora estão abandonados à própria sorte.
Os internautas não perdoaram o assassino de Cecil, e fizeram criticas ao dentista em vários sites, inclusive ao famoso site de avaliação de serviços Yelp, o mais usado nos EUA.
Os protestos aos dentistas estão entre os assuntos mais comentados na internet,
Some of the other animals the American Walter Palmer has killed. We have to stop this horrific killing of animals. pic.twitter.com/KbBKEKzLqT
— Ian Poulter (@IanJamesPoulter) 29 julho 2015
Walter Palmer, tentou se defender e disse aos jornalistas ; “Lamento profundamente que uma atividade que eu amo e prático de forma responsável e legalmente resultou na tomada de este leão. No meu conhecimento, tudo sobre esta viagem foi legal”, e comentou que não sabia que o leão era de uma reserva.
Apesar de declarar ‘desconhecimento’ sobre a área de caça ilegal, o dentista já respondeu por crimes similares nos Estados Unidos.
Mais de 120.000 pessoas assinaram uma petição ao Presidente Mugabe, pedindo que o Zimbabwe pare de emitir licenças de caça.